##Perdoa-me## [Capítulo 23]

#Mariia <3 TH ~ escreveu:

Coitada , não sabia o que fazer no meio daqueles dois ( Anne e Tom ) -.-'
Mas afinal de onde é que eles se conhecem ?
:silent:

~~'

Mais , sim ? :'D

Digo o Mesmo! *

CAPÍTULO 9

- É verdade… Kirsten, esta é a Anne. Anne, esta é a Kirsten. – Ao que nos cumprimentámos.
- Desculpa por este nosso momento… estranho. Mas é que nós já não nos víamos à muito tempo. – Desculpava-se Anne.
- Sim, é verdade. Já não nos víamos… desde quando? Olha, desde aquela tarde em que… – De súbito, uma nova expressão tomou posse de ambos. Apercebi-me de que houve qualquer coisa de errado no Tom disse, ou ia dizer, algo que não trazia boas recordações. Tom estava com o olhar fixo no chão, demonstrando tristeza no seu olhar. Enquanto que Anne parecia estar a evitar que lágrimas percorressem o seu rosto.
- Bem… eu acho que… eu acho que vou-me embora. Estás aí com a Anne, e não quero atrapalhar.
- Não atrapalhas nada. Além disso eu estou a trabalhar. – Dizia Anne, disfarçando as lágrimas.
- Mas podemos sempre combinar uma saída hoje? O que achas? Os rapazes iriam adorar!
- É verdade! E como é que eles estão?
- Estão fixes, mas eu estou mais bonito que eles…
- Claro… não mudaste nada! Continuas o mesmo convencido de sempre.
- Convencido? Nada disso… – Ao que soltaram uma gargalhada. – Mas sim, voto a favor da saída de hoje!
- Excelente! Kirsten, e tu? Queres vir?
- Bem eu… – Estava um pouco relutante. Por um lado tinha os rapazes, e uma noite bastante animada à minha espera, e por outro, tinha o Jonathan. Quando ele souber que estive com os rapazes, ele é capaz de fazer asneira. Cabeça quente como ele é… Mas não quero saber, eu tenho mais é que me divertir. – Sim, claro. Adoraria.
- Perfeito! Então está combinado.
Trocamos entre os três, números de telefone, e combinaram-se os restantes pormenores para a noite de logo.
Por fim, abandonámos o restaurante, visto que Anne estava ainda a trabalhar. Tom prontificou-se a levar-me a casa. Pelo caminho, falamos sobre os rapazes, em especial sobre o irmão dele, Bill, que ainda não conhecia. Quando parou o carro à minha porta despedimo-nos com um «Até já».

Ao entrar em casa, já o meu irmão tinha chegado. Não estava com boa cara, parecia aborrecido com qualquer coisa. Já estava com medo do que iria sair da boca dele. Olhava-me do sofá da sala com cara de poucos amigos. Já estava a prever o que ele me iria dizer, no entanto fingi que não era nada comigo. Cumprimentei-o e segui para o meu quarto, como se não tivesse acontecido nada.
- Kirsten…
- Sim?
- Importas-te de vir aqui ter comigo à sala? – uuui, estava mais que feita.
Quando cheguei à sala, ele continuava a olhar-me com olhos de quem preparava um sermão.
- ACHAS BEM?! ACHAS?
- Mas o que foi?
- Não te faças de desentendida. Eu sei que estiveste com o Tom!
- Jonathan…
- Nunca pensei que fosses capaz de me trair assim. Desiludiste-me Kirsten…
- Desiludi-te?! Ok, até compreendo que estejas lixado. Mas o que aconteceu entre vocês não me diz respeito! Eu é que sei com quem ando ou deixo de andar!
- Sim, mas achas bem andares com um gajo que andou metido com a namorada do teu irmão?! É esse o tipo de pessoas com quem queres andar?
- Não me interessa Jonathan! Eu quero deixar de ser a menina solitária. Estou farta de sofrer, de me recordar de tudo o que passei! Além disso, quanto mais me isolo, mais frequentes e mais dolorosas são as memórias daquele dia! Eu não quero voltar a sentir-me sozinha Jonathan. Eu não quero! – As lágrimas escorriam agora ao longo do meu rosto. Sentia todas aquelas memórias a voltarem. Memórias essas que tentei, ao longo de 14 anos, enterrar, camuflar aos olhos de quem me rodeava. A coisa que eu menos queria era que tivessem pena de mim! Sei perfeitamente que não sou como a maioria das pessoas da minha idade, nunca fui. Sempre tive um comportamento que não correspondia à minha idade. Desde que assisti à morte dos meus pais, criei uma espécie de escudo invisível que me “protege” do contacto com as pessoas. Eu fujo de quem se quer aproximar de mim. Eu finjo ser uma pessoa que não sou. Eu escondo o meu passado, encubro-o, dissimulo-o, mas muita das vezes faço-o, não pelas pessoas com quem convivo, mas por mim mesma. E isso é que é deprimente. Eu tento parecer uma pessoa alegre, serena, calma, simples e até optimista. No entanto, dentro de mim, jaz um ser enfurecido, com raiva de tudo e de todos, principalmente dele próprio. Este ser é tanto sensível e carente como feroz e temido, e muita das vezes, não compreendido.
Aquele dia… aquela conversa. Por vezes sentia necessidade de explodir, e foi o que aconteceu. O que o Jonathan me tinha dito não me tinha afectado assim tanto. Chego a ter pena dele, ele não tinha, nem merecia ouvir o que eu lhe disse, da forma como o disse. Mas já estava a conter toda aquela raiva a tempo de mais, mais tarde ou mais cedo teria que a libertar.

Coitada .
Vai lá sair com os rapazes !

~~'

Mais , amei :3

#Mariia <3 TH ~ escreveu:

Coitada .
Vai lá sair com os rapazes !

~~'

Mais , amei :3

Digo o mesmo.

Vai sair com eles!

CAPÍTULO 10

Via agora Jonathan arrependido e até envergonhado.
- Desculpa Kirsten… Não foi a minha intenção… – Desviei a cara. Não consegui olhá-lo nos olhos. Ele era a pessoa que mais sabia do que tinha acontecido naquele dia. O Jonathan é a única pessoa com quem consigo falar mais facilmente sobre isto, no entanto, nem mesmo a ele eu conseguia demonstrar o meu lado fraco, o meu lado Humano.
- Deixa Jonathan, tu não tens culpa. Eu é que ainda não superei o que aconteceu. – Dizia cabisbaixa. Virei costas, dirigia-me para o meu quarto, ao que Jontahan impediu-me agarrando-me no braço.
- Mana… – Olhava-me nos olhos, agora de forma segura e clara. – Ainda não superaste o que aconteceu, e sabes bem que nunca o superarás. Mas não é por isso que te tens que deixar levar. Eu vou estar sempre aqui para te apoiar e dizer que te adoro as vezes que forem precisas. Eu sou teu irmão! Não me interessa se o somos de sangue ou não. O que importa é o que eu sinto por ti. Tu és a minha inspiração, Kirsten. Admiro-te! – Eu estava impávida, não sabia como reagir, muito menos o que dizer. – Admiro a tua coragem, nem toda a gente é capaz de lutar como tu lutaste e tentar construir de novo uma vida a partir do zero, isto especialmente quando se passa pelo terror que tu passaste ainda em criança. Grande parte das pessoas, se passassem pelo que tu passaste, já teriam posto um fim à sua vida, eu próprio o faria. Eu sou fraco. Mas tu não! Tu persistes e queres demonstrar ao mundo de que és capaz e que, apesar das adversidades vais conseguir ultrapassar todos esses fantasmas que te assombram.
- Achas que nunca me passou pela cabeça acabar com tudo? Seria tudo tão mais fácil Jonathan… Há dias em que é mesmo isso que eu quero fazer. Como já te disse, eu estou farta de sofrer! Estou farta de acordar todas as noites sobressaltada com pesadelos! Jonathan, eu vejo todas as noites o meu pai estendido no chão a jorrar sangue. Vejo todos os dias o rasto de sangue na cozinha, as dedadas espalhadas pela casa, estou farta de ver a imagem da minha mãe na dispensa coberta de sangue! ESTOU FARTA! – Jonathan olhava-me impotente. Eu sei que ele queria ajudar-me, mas não sabia como. Na verdade, não havia forma de ele me ajudar. – Estou farta Jonathan, eu quero acabar com isto de uma vez por todas… Estou farta! – Entre estas últimas palavras, atirei-me para os braços do meu irmão. Abracei-o com todas as minhas forças. Agora, não era só eu quem chorava, também Jonathan não conseguia conter as suas lágrimas. Ficámos assim, abraçados durante segundos, minutos, horas, talvez, não sei… Perdemos a noção do tempo. Naquele momento, a única coisa que nos interessava eram aquelas memórias, aquele sofrimento, aquele abraço…
Fomos interrompidos pelo toque incessante do meu telemóvel. Olhei para o visor, era o Tom.
- Não atendes? – Perguntou Jonathan. Eu olhei para ele sem saber o que dizer.
- É o Tom… – Disse entre dentes.
- Então? Estás à espera do que para atenderes?

Atendi:
- Oi.
- Oi.
- É só para te avisar que vou passar por aí daqui a uma meia hora, okay?
- Tom eu não sei se…
- Vá, até já. A Anne depois vai lá ter. Beijinho
- Mas eu… – Já não fui a tempo, Tom já tinha desligado.

- Então? – Perguntou-me Jonathan.
- Pois… Eu combinei com o Tom encontrar-me com ele e uns amigos hoje à noite…
- Então do que estás à espera para te ires arranjar?
- Eu… não sei se me apetece.
- Vai lá e diverte-te. Mereces! – Sorri a Jonathan como que se tivesse dito “obrigado”. Jonathan levantou-se, deu-me um beijo na testa e saiu da sala.
Tentei apagar todos aqueles sentimentos e pensamentos de ainda a pouco. Agora tinha que me concentrar na saída de hoje. Dirigi-me ao meu quarto, estava a tentar encontrar a roupa certa para levar. Não poderia ser demasiado decotada ou provocador, no entanto, provocador o suficiente para que não passasse despercebida. De seguida, fui lavar a cara e maquilhar-me. Tinha que arranjar forma de disfarçar as gigantescas olheiras com que estava. Depois de devidamente vestida e maquilhada, sentei-me no sofá da sala a ver televisão, enquanto esperava que Tom chegasse. Até que recebi uma sms do Tom:

Estou à porta do teu prédio. Quando quiseres, desce. Beijinhos

Despedi-me do Jonathan e saí.

Esta saída está-me a deixar curiosa :'P

Quero mais *.*

Mete Mais depressa qe me estas a deixar curiosa xP

Gosteii deste capitulo ^^

[ta msm gira! :P

Spoiler:

CAPÍTULO 11

Ao entrar no carro do Tom, deparei-me com um Tom diferente do de hoje de manhã. Estava vestido com a sua roupa larga, como habitualmente, mas desta vez levava as suas rastas soltas.
- Então, novo look?
- Eu de vez enquando gosto de variar.
- Fazes bem.
- Falando em look… estás ainda mais gira hoje. – Dizia Tom mordendo o lábio.
- Não sejas tolo… Mas obrigado. – Dizia corando.
Estávamos agora a caminho da casa de Tom. Pelo que sabia, ele dividia um apartamento com Bill e Gustav. Tom parou o carro em frente da casa deles, saímos e dirigíamo-nos agora para o apartamento. Tom, como se tinha esquecido das chaves, tocou à campainha. Foi Gustav quem abriu.
- Então meu? Não levaste as chaves? – Houve uma pausa, Gustav estava agora com uma cara um pouco assustada. – Kirsten? – Só agora ele se apercebia de que eu tinha vindo com o Tom.
- Olá.
- Olá. Entrem…
Ao passar por Gustav, cumprimentei-o com dois beijos. Tom, mal entrou, atirou-se para cima do sofá, pronto para fazer um zapping na televisão. Via agora o irmão do Tom a chegar e a aproximar-se.
- Olá. – Disse carinhosa e alegremente.
- Olá. És o Bill certo?
- Sim. E tu… Kirsten, não é?
- Sim. – Cumprimentamo-nos, de seguida Bill e Gustav guiaram-me até a uma mesa que tinha alguns aperitivos e bebidas. Ficamos ali a conversar durante alguns minutos.
Vejo agora Tom a levantar-se. Dirige-se à aparelhagem e liga-a.
- Já vos disse que tenho uma surpresa preparada para vocês? – Dizia Tom.
- Uma surpresa? – Gustav estava agora com um ar desconfiado.
- Uui! Vindo de quem vem, não se pode esperar coisa boa… – Dizia Bill provocando-o.
- Aí é que te enganas. Vou-te surpreender, vais ver. - Entretanto a campainha toca. Tom de imediato foi abrir a porta. Não se conseguia ainda perceber quem era, até que, Tom entra e revela a que seria a tal surpresa.
- Aqui está ela, a minha surpresa. - Era a Anne. Afinal a surpresa era ela, até pensei que eles já soubessem que ela viria. Olhei para Bill e Gustav, que estavam de olhos esbugalhados perante a situação. Gustav não conseguia pronunciar uma única palavra. Bill, este só verbalizava: «An… Ann…Ann… Anne…». Era sem dúvida estranho o efeito que esta rapariga tinha sobre os rapazes. Depois de um constrangedor silêncio, à semelhança do que aconteceu horas antes entre ela e Tom, Gustav correu em direcção a Anne. Abraçaram-se. Era Bill quem se aproximava agora de Anne. Depois do de Gustav, foi a vez do abraço entre Anne e Bill. No entanto não foi um simples abraço, foi um abraço muita emoção envolta. Foi um abraço diferente do de Gustav. Tinha acontecido alguma coisa no passado entre eles os dois, que fazia com que eles tivessem uma ligação tão forte. Quando se separaram, ficaram a olhar-se nos olhos, como que se o olhar conseguisse alcançar algo não visível… No entanto, de súbito, Bill evita o olhar de Anne baixando a cabeça.
- Bill? – Ao que Bill olha uma vez mais para Anne, mas agora com um olhar tímido e arrependido. – O que se passa?
- Anne… eu… – Notava-se à distância que Bill estava, com todas as suas forças, a conter as lágrimas. – Desculpa… – Disse roucamente.
Mas o que se estava a passar ali?! Parecia que cada vez que algum dos rapazes via Anne, partiam para uma alegria imensa, mas que de súbito, se transforma em dor e em más recordações.
- Não tens que pedir desculpa Bill. O que aconteceu… não à como remediar.
- Mas fui eu Anne! Fui eu o culpado! Eu nunca me perdoei! – Dizia com uma lágrima a percorrer o seu rosto.
- Bill…! Mas eu perdoei-te. Sei que foi um acidente…
- Eu dava tudo para poder voltar a trás no tempo e ser eu quem…
- BILL! NUNCA, MAS NUNCA VOLTES A PENSAR UMA COISA DESSAS!
- Mas…
- Mas nada! O que tu ias dizer era uma estupidez! O Georg não está cá, e tenho muita pena. Mas se tu tivesses ido em vez dele… eu nem sei o que seria da minha vida. Infelizmente, já me habituei à ideia de que o meu irmão já não pode estar ao meu lado a apoiar-me nos momentos em que mais preciso dele. Mas sabes que o Georg não trocava por ti! Ele sabe que foi um acidente, Bill…!
A esta altura sentia-se uma enorme tensão no ar. Tanto Tom como Gustav olhavam com um misto de ternura e sofrimento para Anne. Tom aproximou-se do irmão, colocando o braço em cima do ombro dele. Gustav, estava sentado no sofá com ambas as mãos a cobrir a sua face, tentando camuflar as lágrimas que teimavam em cair. Eu sentia-me verdadeiramente mal. Não sabia ao certo o que se tinha passado entre eles e com esse tal de Georg, mas dava para notar que tinha sido uma experiência bastante marcante e dolorosa.

Lindoo*

Maiz ^^

Historia mais Fabulosa ...

Mais mais !

Estou adorar imenso

Beijinhoo

ai, rapariga.... ta msm mt gira......

Spoiler:

CAPÍTULO 12

Já me sentia mal por estar naquela sala. Sentia que estava a invadir a privacidade deles. Eles estavam a tocar, no que parecia, em feridas mal saradas. E eu, que mal conhecia aquelas pessoas, estava ali a assistir ao seu sofrimento.
- Eu… talvez era melhor eu ir andando… – Dizia-lhes atrapalhada.
- Não Kirsten… Desculpa teres que estar a presenciar isto, mas… são algumas memórias antigas que voltaram. – Dizia Gustav
- Pois… eu sei o que isso é… – Gustav guiava-me agora até um canto da sala onde pudéssemos falar com maior privacidade.
- Kirsten, não vás. Eu… eu gostava que ficasses.
- Pois… eu também Gustav, mas não me quero intrometer nas vossas coisas.
- Não te estás a intrometer. O Tom convidou-te, e ainda bem. – Dizia meio corado. – Confesso que ontem, no supermercado, faltou-me a coragem de te convidar a sair.
- Pois… – Estávamos agora a tentar olharmo-nos nos olhos, mas era difícil. Estávamos ambos demasiado constrangidos para o fazer.
- Não vás… ok? – Perguntava Gustav, com a carinha mais fofa que jamais vira.
- Okay… eu fico. Mas estás bem? Vi que não reagiste lá muito bem à pouco.
- Se eu estou bem? Não… – Dizia contendo as lágrimas.
- Se precisares de desabafar eu estou aqui.
- Não te quero chatear com os meus problemas…
- Não chateias nada! Eu se te poder ajudar, ajudo. E desabafar ajuda. – Olha para eu a dizer aquilo… Eu que nunca falo com ninguém sobre os meus problemas. Que ironia…
- Sim… És capaz de ter razão. Vens comigo lá fora? O ambiente aqui está demasiadamente pesado.
- Sim claro.
Gustav foi ter com os rapazes, disse que já voltava, que precisava de apanhar ar. Deu um beijo a Anne e veio ter comigo. De seguida, saímos.
Estávamos agora a passear, a meio da noite, pelas ruas de Magdeburg. Passámos bastante tempo sem dizer nada. Apenas caminhávamos, ouvindo o vento a varrer as folhas do passeio. Avistámos um jardim, dirigimo-nos até lá, sentando-nos num banco perto de um candeeiro mal iluminado.
- Coitado do Bill… – Suspirava Gustav.
- Ele parecia muito mal ainda à pouco.
- Sim… ele nunca recuperou da morte do Georg. Nenhum de nós recuperou, como é óbvio, mas para ele é particularmente complicada toda esta situação.
- Georg?
- Sim… Éramos todos amigos de infância: eu, o Tom, o Bill, a Anne… e o Georg. Georg era o irmão mais velho de Anne. Tudo aconteceu quando tínhamos cerca de 14 anos. É aquela altura em que começamos a namorar e tudo mais. Então, Bill e Georg costumavam sempre, mas sempre gostar das mesmas raparigas… E como éramos todos da mesma turma, isso costumava arranjar confusões…


##### FLASHBACK #####

- Olha-me só para o Bill. – Sussurrava Tom a Gustav no meio da aula de Alemão.
- Aquele Bill… – Dizia Gustav no meio de uma gargalhada. – Ele está completamente apanhado pela Ingrid!
- Bem podes! Que tanço! Olha-me para a cara dele a olhar para ela! – Partiram-se a rir.
Entretanto, a turma estava a ler um texto do manual, ao que o professor pede que Bill continuasse a leitura:
- Bill… Bill… – Chamava insistentemente o professor, ao que Bill não reagia. Continuava a olhar fixamente para Ingrid. – Menino Bill! – Gritava, agora ao lado dele, o que fez com que Bill saltasse da cadeira.
- Senhor professor… desculpe, estava distraído. – Dizia Bill envergonhado.
- Que estavas distraído percebi eu! Agora lê! Estamos no 3º parágrafo. – E lá continuou com a leitura.
Entretanto, na carteira de Tom e Gustav:
- Viste bem isto?!
- Aquele Bill não muda mesmo… anda sempre todo apaixonado, que coisa peganhenta! – Dizia Tom com um certo nojo.
- Sabes… ouvi dizer que o Georg gosta dela. – Comentava Gustav
- Gosta da Ingrid?!
- Opa… foi o que eu ouvi dizer…
- Fogo! Aqueles dois gostam sempre da mesma rapariga! Se ele gostar mesmo da Ingrid… vai ser a terceira vez que eles gostam da mesma!
- YA! Não é normal… parece que fazem de preposito. – Dizia Gustav olhando para o fundo da sala, onde Georg se sentava. Georg já era alto para a sua idade. O cabelo dava-lhe um pouco a cima dos ombros e tinha uns olhos verdes absolutamente hipnotizastes. Era um rapaz alegre e muito bem disposto. No entanto, naquele dia estava com um ar não muito simpático, pois tinha descoberto que Bill gostava da Ingrid, assim como ele.
Quando a aula acabou e todos saíram para o intervalo, Georg chamou Bill.
- Bill… – Dizia relutante. – Chega aqui. – Ao que Bill aproximou-se de Georg.
- Diz…
- Ouvi dizer que gostas da Ingrid… é verdade?
- Aah eu não… nada disso… eu…
- GOSTAS MESMO! Fogo Bill! Porque é que fazes isso? Gostas sempre das mesmas miúdas que eu! E o problema é que sou eu sempre quem fica lixado no meio de tudo isto, elas preferem sempre a ti!
- Desculpa… mas… Que queres que faça, entre mim e a Ingrid há qualquer coisa inexplicável, eu amo-a.
- Não a amas mais do que eu! – Exclamava Georg.
- AMO SIM!
- Não amas nada! Eu é que a amo mais, e ela vai querer ficar comigo, e não contigo!
- Achas mesmo?! Eu não tinha tanta certeza…
- Dúvidas?
- SIM! – Berrava Bill.
- Então só vejo uma hipótese…
- Hun? Qual?
- Desafio-te para uma fight!
- Queres decidir quem fica com a Ingrid recorrendo à porrada, é?!
- CLARO! A menos que tenhas medo Bill… – Dizia Georg provocando-o.
- Eu não tenho medo!
- Então aceita!
Bill estava um pouco relutante... não poderia ficar mal visto perante os colegas, muito menos, perante a Ingrid. Mas não gostava da ideia de lutar com o Georg. Eles desde sempre foram os melhores amigos, conheciam-se como ninguém. No entanto, arranjavam sempre maneira de discutir, e era, geralmente por causa de raparigas.

Oh, coitados!
Gosteiii ^^

Maiz *

Eu gosto de porrada ;D
Mas entre aqueles os dois não :\

Tadinho :'|
Mais **,

Fight of the Dead! xD

Ge... Ge.... Ge... morre?
Nein nein nein! >.<

CAPÍTULO 13

- Ok, eu aceito!
- Então está combinado! Quando sairmos da escola, vamos até à falésia, e lá resolvemos as coisas! - Disse Georg em tom de ultimato.
A falésia era o local escolhido por todos os putos da redondeza que queriam tratar de assuntos recorrendo à violência.
Na verdade, era um local bastante perigoso visto que era uma falésia íngreme e não tinha qualquer tipo de barreira que impedisse as pessoas de caírem 20 metros até alcançarem o mar.
Quando as aulas acabaram, eram ainda 17 horas. Como foi planeado, alguns minutos depois, uma enorme quantidade de pessoas estava já na falésia à espera do “espectáculo”. Grande parte das pessoas, eram da turma deles. Estavam lá, inclusive, o Tom, o Gustav e a irmã de Georg – Anne – que estava constantemente a pedir que não fizessem aquilo. Quando Bill chegou à falésia, já Georg estava à espera dele.
- Preparado? – Perguntou Georg.
- Sempre. – Respondeu Bill convicto. – Só acho isto desnecessário.
- É a única maneira!
Começaram a lutar. Bill como era mais magrinho, encontrava algumas dificuldades em derrubar o Georg, no entanto dava luta. Só se ouviam era as pessoas à volta a gritarem, e até a fazerem apostas. Enquanto que Anne era das poucas pessoas que não incitava toda aquela confusão, talvez a prever o que fosse acontecer. Passado algum tempo, já estavam ambos todos esmurrados e cansados. No entanto, o orgulho era maior que o cansaço, e continuavam a reeapostar os ataques um do outro. Cada vez aproximavam-se mais e mais do limite da falésia, o que começava a assustar Anne que assistia impotente. Tom e Gustav, fartos de verem os amigos a agirem estupidamente e persuadidos por Anne, corriam agora em direcção aos rapazes para os separar. No entanto… não foram a tempo.
Quando Georg lança um soco a Bill, este desvia-se. O que faz com que Georg se desequilibre. Georg estava agora suspenso, apenas a sua mão agarrada à do Bill, que o conseguiu agarrar a tempo, evitava que ele caísse em direcção ao violento mar que estava a 20 metros de distância dos seus pés. Foi grande o esforço que Bill fez, no entanto, estava demasiadamente cansado devido à luta, para que conseguisse ajudar Georg a subir.
Georg a pouco e pouco soltava a mão do amigo e diz-lhe: «Desculpa...», deixando-se cair. A partir daquele momento, a vida do Bill mudara para sempre.

##### FIM DE FLASHBACK #####


- Georg sempre foi impulsivo. Sempre tomou decisões com a cabeça quente… e agora vemos no que isso deu. Georg morreu por uma estupidez. Os pais dele ficaram destroçados, como era de esperar. A Anne ficou sem o seu irmão, e todos nós, que consumávamos ser um grupo unido, ainda hoje sofremos por uma estupidez que se passou a quase seis anos. – Rematava Gustav.
- Que situação… percebo agora a reacção de Bill…
- Não é fácil… se para mim é difícil de lidar com a morte do Georg, que era como um irmão. Nem imagino como seja para ele… que foi, mesmo que involuntariamente, o culpado.
- Coitado… então mas e a Anne. Porque é que ela só voltou agora, passados tantos anos?
- A família dela achou melhor mudar de cidade. Aqui, o tema de conversa de toda a gente foi aquele incidente, e a Anne não conseguia lidar com isso.
- Pois… devia ser complicado. Eu também sei o que é perder alguém que nós amamos… Infelizmente sei.
- Queres desabafar? Uma vez disseram-me que desabafar ajuda. – Disse piscando-me o olho.
- Desculpa Gustav… mas eu não consigo. São coisas que me trazem más memórias, memórias que eu quero esquecer.
- De certeza que elas vão acompanhar-te ao longo da tua vida. O que tens que fazer, é tentar as ver, não como única e exclusivamente uma coisa má, mas sim, como algo que faz parte de ti e que te tornou a pessoa espectacular que hoje és. – Estava hipnotizada por aquelas palavras. Ele ao dizer aquilo, parecia verdadeiramente saber o que dizia, parecia que já tinha vivido por coisas que o tinham mudado… Coisas essas além da morte do Georg.
- Gustav… dizes isso de uma forma…
- Kirsten, eu não te conheço à muito tempo, no entanto já tenho um enorme carinho por ti. Não te sei explicar bem… eu simplesmente sinto que contigo posso desabafar e falar de coisas que não costumo falar abertamente com mais ninguém.
- Isso é estranho… – Ao que Gustav me interrompeu.
- … Desculpa dizer-te isto assim, provavelmente até te assustei. Deves achar-me um parvo por dizer isto, eu mal te conheço. – Dizia um pouco envergonhado.
- Não me deixaste acabar a frase. O que eu ia dizer era que isso é estranho, mais estranho ainda quando eu sinto exactamente o mesmo. – Quando o disse, Gustav olha-me nos olhos espantado.
- Sério?
- Sim… é um coisa estranha… tenho como que a sensação de que já te conhecia antes. No entanto sei que isso era impossível.
- EXACTO! Eu também sinto isso… e seria mesmo impossível tu já me teres conhecido… eu não era daqui.
- Não?!
- Não… eu sou de Hamburg, assim como o resto dos rapazes e a Anne. Mudei-me para aqui recentemente.
- Porque te mudaste só agora para Magdeburg?
- Eu… eu… – Gustav parecia bastante nervoso.

Xi...já complicou!

Tá quase tudo descoberto xP

Maiz *

Oh pa quase qe churava.. o Georg morreu.... :cry: aqela coisinha tao boua..... Oh Gosh....

Qero mais... Bitte! :@:

CAPÍTULO 14

- Eu… eu… – Gustav parecia bastante nervoso.
- Se não quiseres dizer, não digas. Desculpa-me por o ter perguntado.
- Não tem problema, é só que… – Gustav respirou fundo. – É assim… eu acho que te deva contar uma coisa…
- Conta…
- É assim… eu na verdade, não sei bem de onde sou…
- Mas que… já me estás a deixar confusa Gustav.
- Então é o seguinte… – Gustav demonstrava agora confiança e certeza no seu olhar. – Vou te contar de uma vez por todas!
- Gustav, podes confiar em mim.
- É assim… eu não sei quem são os meus pais… biológicos. – Estava a ficar confusa. Que conversa era aquela? – Bem… eu fui adoptado em pequeno.
Quando ouvi aquilo, fiquei absolutamente chocada.
- Tu foste o que?!
- Adoptado…
- Mas como é que… tu… filho adoptado?!
- Bem… eu não esperei que reagisses assim. Pensei que reagisses melhor… – Dizia Gustav um pouco desapontado.
- Gustav, eu nunca pensei que também o fosses! Tenta compreender…
- Também?
- Pois… eu também o sou. – Ficamos por momentos a olhar com cara de parvos um para o outro. Era um pouco estranha aquela situação. Aquela sensação de o ter conhecido, o à vontade com que falávamos mal nos conhecendo…
- Será que nós…? – Deu-se um grande silêncio.
- Eu acho que nós nos conhecemos no centro de adopção. É a única explicação que eu encontro para sentir esta ligação contigo! – Dizia-lhe.
- SIM! Mas como é possível… Qual era a probabilidade de isto acontecer?!
- Muito poucas mesmo… – Dizia eu ainda chocada com a situação. Como é que é possível eu ter encontrado uma das pessoas que estava, juntamente comigo, no centro de adopção?!
- Mas espera… porque vieste para esta cidade afinal?
- Então, eu pouca coisa sei do meu passado, muito menos, da minha família. Os meus pais adoptivos já eram bastante idosos quando me adoptaram. E recentemente, ambos faleceram. – Dizia cabisbaixo. – Como nunca antes tive o desejo de saber quem eram os meus pais biológicos, também nunca me passou pela cabeça perguntar aos meus pais adoptivos em que cidade eu tinha sido posto em adopção. Para mim, isso não passava de um mero pormenor. Mas agora, que nem os meus pais adoptivos tenho, queria realmente saber do paradeiro dos meus verdadeiros pais.
- Hum… percebo…
- Apenas recentemente é que soube que foi em Magdeburg que eu fui posto no centro de adopção. E, agora que estou cá, vou tentar encontrar os meus pais.
- Então isso quer dizer que podes estar perto de encontrar os teus verdadeiros pais… isso é bom!
- Sim… mas tenho um pouco medo da reacção deles quando me virem… se é que algum dia os vou ver. Eu não tenho qualquer tipo de informação de onde ou como eles estão.
- Bem… antes uma reacção má do que não teres a hipótese de os veres de todo, como é o meu caso… – Contei ao Gustav tudo o que se passou comigo. Desde a morte dos meus pais, passando pelo que passei antes de ser adoptada até aos dias de hoje. Era mesmo muito estranho a facilidade com que falava com ele sobre tudo isto Era bem provável que sentisse aquela empatia com ele devido ao facto de ele ter presenciado e sentido o que eu senti e presenciei com todo o processo de adopção, que não particularmente fácil.

Depois daquela conversa, bastante reveladora e interessante, regressámos ao apartamento. Ao entrarmos, o ambiente estava bastante diferente do que estava quando saímos do momentos antes. Uma música mexida tocava, Tom já estava em cima do sofá a dançar (não era propriamente uma coisa bonita de se ver…), e estava um ambiente bastante animado, o que me agradou. Reparei que as bebidas alcoólicas que estavam em cima da mesa, estavam na sua maioria vazias, e não eram poucas as garrafas. Ali estava o grande responsável por toda aquela animação, álcool era sem dúvida um objecto essencial numa festa. Principalmente numa festa onde as pessoas reunidas não têm propriamente um passado alegre.
Reparava agora que Bill e Anne estavam bastante íntimos, ao que comentei com Gustav.

Xi...coitado dele! Tbm foi adoptado ='(

Tom a dançar ( QerO ver ! xP )

Tá giro...<3

Maiz ^^

CAPÍTULO 15

- Eles…
- NÂO! Quer dizer… pelo menos que eu saiba. – Dizia Gustav lendo os meus pensamentos.
- Pois… mas como eles estão assim tão… “coisos”…
- Tipo, a Anne, desde que me lembro, sempre gostou do Bill. Éramos nós pitos e a Anne era perdidamente apaixonada por ele, mas Bill não gostava dela. Mas já sabes… era daquelas coisas de crianças. De certeza que ela o esqueceu, afinal de contas já se passaram mais de cinco anos. – Ele dizia-me aquilo… mas o que eu via nos olhos de ambos não era apenas uma amizade de longa data. Haviam certas palavras, certos gestos, certos olhares…
Passámos o resto da noite a conversar, rimos muito e até dancei um pouco com o Tom, aquele rapaz mexia-se bem! Foi uma noite muito bem passada, convivi e ri muito, coisa que não fazia a muito tempo. A manhã já se aproximava, e a Sylvia e o Michael já deviam estar a telefonar a tudo o que era hospitais, pois o meu telemóvel tinha ficado sem bateria, e eu não os tinha avisado que chegaria tarde. Só rezava para que Jonathan tenha inventado uma desculpa suficientemente convincente para que me safasse desta. Como estava na hora de eu ir, Gustav prontificou-se a levar-me a casa.
(Já à porta da minha casa)
- Obrigado pela boleia Gustav.
- De nada.
- Bem… então adeus. – Dizia eu abrindo a porta do carro.
- Espera… – Impediu-me Gustav. – Gostavas de sair outra vez... comigo? – Ao que eu respondi com um sorriso. Gustav ficou confuso – Isso quer dizer o quê?!
- Quer dizer que fico à espera de um telefonema teu. – Disse com um ar provocador. De seguida, saí do carro e dirigi-me a casa. Reparei que Gustav ficou a seguir-me com os olhos até que entrasse no prédio. Ao entrar em casa, tentava fazer o mínimo barulho possível. Passei pelo corredor, não havia sinais de Sylvia nem de Michael, passava agora pela sala. Via Michael sentado no sofá a dormir, a televisão ainda estava ligada. Calculei que tivesse adormecido à minha espera. Entrei sorrateiramente no meu quarto, vesti o pijama e meti-me na cama. Deitada, estava agora a olhar para o tecto… lembrava-me de todo aquele dia. Tinha sido um dia muuuito estranho. Primeiro, fui acusada de roubo, depois, descubro que conheci Gustav ainda em pequena, na adopção… foi um dia definitivamente atribulado e cheio de emoções. Tentava adormecer, no entanto as memórias daquele dia continuavam a percorrer a minha mente, assim como as memórias daquele dia de natal a 14 anos atrás… No entanto tentei afastar essas memórias. Puxei os cobertores, tapando-me até ao pescoço, e adormeci, com a noção de que de manhã (que estava a apenas algumas horas) teria que inventar uma desculpa bastante esfarrapada a Michael, pois era sempre ele quem exigia mais justificações. Sylvia era mais a “amiga”, foi com ela com quem desabafei durante muitos anos, enquanto que Michael era o protótipo de pai protector.

Na manhã seguinte acordei com Michael mais do que alterado a pedir-me satisfações sobre a noite anterior. Lá inventei uma desculpa em que ele acreditou. Nesse mesmo dia Gustav telefonou-me.
- Estou?
- Olá… – Respondo carinhosamente.
- Dormiste bem?
- Sim… e o menino?
- Também, claro… Então… fiz bem em telefonar-te?
- Se fizeste bem? Claro que sim… é sempre bom ouvir a tua voz. – O que estava eu a fazer?! Quem ouvisse aquilo parecia que eu me estava a fazer ao rapaz…
- Aah sim?! Fico contente de saber… – Dizia Gustav num tom envergonhado. - Mas bem, eu… eu telefonei-te para te perguntar se querias ir dar uma volta…
- Hum… claro. Mas onde querias ir?
- Não sei bem… o que achas de irmos ao cinema?
- Acho óptimo!
- Então às 21h eu passo pela tua casa. Combinado?
- Combinado…
- Então… até já…
- Beijinho.
Quando o telefonema acabou fiquei com cara de parva olhar para o telemóvel. Não sei porquê, apenas fiquei durante segundos, estática a olhar para aquele pedaço de plástico que me fazia pensar no Gustav. QUE ESTOU EU A FAZER?! Pousei o telemóvel e fui ver televisão, numa tentativa forçada de não me lembrar o quão ansiosa estava pela noite que se aproximava…
As horas foram passando, muito lentamente... até que eram 20.30h. Já começava a sentir as borboletas no estômago. Estava nervosa, e não queria estar, pois não tinha motivos para tal… iria apenas sair com um amigo… Entretanto, Jonathan passa por mim na cozinha quase a correr e diz: «Xau». Ao que eu lhe perguntei onde ia ele com tanta pressa, «Vou sair, estou com pressa, depois falamos». Onde iria ele? Enfim… tinha mais com que me preocupar. Estava quase na hora do Gustav chegar. Fui até a sala e sentei-me num dos sofás. Tentava agora controlar as minhas pernas, pareciam ter vida própria. Tremiam como tudo e eu não as conseguia parar… deveria ser dos nervos. Mas Kirsten’zinha… acalma-te lá pá! Só vais dar uma volta, ver um filmezinho e comer uma pipoca, nada mais. Para quê esse nervosismo todo? – Tentava-me acalmar, e quando estava por fim a conseguir, o telemóvel começa a tocar. Olhei para o visor, era o Gustav. Atendi. Ele disse que estava já lá em baixo à minha espera. Desci, ainda com o coração nas mãos de tão nervosa que estava, entrei no carro e cumprimentei-o.

Xiii...saida a 2!

Isto vai aqecer 8)

Maiz ^^

muito gira..

deu vicio ler..

va mais..

beijo na alma