##Perdoa-me## [Capítulo 23]

CAPÍTULO 16

Estávamos a caminho do centro comercial. Ao chegarmos, dirigimo-nos de imediato aos cinemas. Comprámos os bilhetes para a sessão das 22.00h. Como ainda era cedo, fomos à zona dos restaurantes e sentamo-nos numa mesa a comer um gelado. Começámos por ter uma conversa absolutamente banal. Depois, começámos basicamente a falar sobre a vida um do outro, estávamos a tentar conhecermo-nos melhor. De seguida, passamos para um outro tema particularmente interessante: Relacionamentos:
- Nunca tive muitas namoradas, mas as que tive, foram muito especiais. Ainda hoje falo com as pessoas com que me relacionei, mas claro, somos apenas amigos. – Dizia Gustav.
- Amigos? A transição de amor para amizade nem sempre é fácil…
- Sim, é verdade. Mas de todas as vezes que acabei um relacionamento, foi sempre pela mesma razão. Já não sentíamos amor um pelo outro, apenas uma amizade forte. O que facilitou essa transição de que falas. Então e tu?
- Eu, como tu, nunca fui de ter muitos namorados. Na verdade, tive um único namorado a sério. Estivemos juntos durante quase dois anos.
- Isso é muito tempo…!
- Sim… mas acabou. E não me deixou boas memórias.
- Hum… fez-te sofrer foi?
- Bastante, ele traiu-me… com uma das minhas melhores amigas. É coisa à filme eu sei, mas aconteceu. Nós os três costumávamos passar muito tempo juntos, o que fez com que eles se aproximassem e… e depois deu no que deu. Um dia vieram os dois com uma conversa estranha para mim… e disseram que estavam apaixonados.
- Fogo… isso é mesmo muito mau… – Comentava Gustav.
- Mesmo! Deixei de ter o namorado que amava a dois anos, e a minha melhor amiga. Não foi fácil de superar… Na verdade, desde então nunca mais estive com ninguém, e isto passou-se já a longos meses.
- Então… isso quer dizer que tu… que tu não… isso quer dizer que tu não tens namorado, certo?
- Sim, não tenho… ainda não encontrei o tal. Além disso, é difícil de voltar a confiar em alguém depois do que aconteceu.
- Pois…
- Então e tu…? Tu… coiso…? Tu tens namorada?
- Não. Pode-se dizer que como tu, ainda não encontrei a tal. Um dia…quem sabe?
De repente, o meu olhar cruza-se com alguém que eu sabia que conhecia. No entanto, não conseguia ver quem era ao certo pois estava de costas. Era uma rapariga de estatura média e muito elegante. Mas aquele cabelo… conhecia aquele cabelo de algum lado… De súbito lembrei-me. Aqueles longos cabelos dourados que lhe chegavam a meio das costas, eram inconfundíveis… era a Anne. Ela estava na bicha para o McDonalds, reparava agora que Anne estava acompanhada por um rapaz. No entanto, também ele estava de costas, não conseguia perceber quem era. Comentei com o Gustav.
- Gustav… aquela não é a Anne? – Ao que ele olhou.
- Parece-me ela…
- Bem me parecia.
- Vou a chamar. – Dizia Gustav levantando-se, ao que eu o impedi.
- Não vais nada!
- Hun?! – Gustav estava confuso.
- Ela está acompanhada. Está com um rapaz, seria um pouco mal nós… a interrompermos não é?
- Acompanhada? Com um rapaz?! – Gustav parecia surpreso. – Quem é ele?
- Não sei. Vê-la se conheces. – Gustav tentava agora identificar o rapaz, mas estava difícil. O centro comercial estava particularmente cheio naquele dia, o que dificultava ainda mais. Passados uns minutos, eles já tinham sido atendidos, dirigiam-se agora para uma mesa vaga. Ambos pousaram os tabuleiros, puxaram as cadeiras e sentaram-se. Finalmente conseguia ver, pela primeira vez, a cara do rapaz. Eu e Gustav olhávamos agora um para o outro, chocados por termos descoberto quem era o rapaz.
- Kirsten… aquele não é o…?
- Pois… si… sim… é ele…
- Mas eu não sabia que eles…
- Pois…nem eu…

Acho qe é u Bill *__*

Maiz ^^

mt gira ja sabs....

mais linda.. mais

Era o ( ... ) ?

Quero mais *_____*

desculpem a demora =/

CAPÍTULO 17

Agora certas coisas começavam a fazer sentido. Ultimamente tenho reparado em certas atitudes estranhas no Jonathan, nomeadamente, as constantes saídas com os amigos, afinal não era com os “amigos”… era mais com a “amiga”. Mas porque é que ele não me contou nada?!
Gustav estava completamente boquiaberto face à situação. Mas sinceramente não percebia bem o porquê de todo aquele espanto por parte dele. Ok, eu também estava chocada com o que acabara de descobrir, mas Gustav parecia particularmente afectado com o facto de Jonathan e Anne estarem juntos.
- Porque não me disseste que eles andavam Kirsten?!
- Gustav, já te disse… eu não sabia de nada! Além disso, não sabes se eles andam mesmo. Podem estar só a passar um bom bocado como amigos. – Ao dizer isto, Gustav olha-me com aquela cara do tipo: “Esta ainda deve acreditar no pai natal…”. – Ok, ok, é provável que não seja só como amigos.
- Pois…
- Mas Gustav… tu… tu pareces estranho…
- Hun?!
- Tipo, ok, ficaste surpreso, eu também fiquei. Mas tu ficaste estranhamente perturbado… – Dizia confusa.
- Hum… pois… deixa não é nada.
- Não é nada não! Alguma coisa foi, se não fosse nada não estavas com essa cara!
- É que tipo, como amigo, aquilo entre eles os dois incomoda-me. – Dizia Gustav depois de alguma hesitação, demonstrando agora uma certa revolta no seu olhar.
- Hun?! Gustav, sei que entre ti e o Jonathan não existe propriamente uma profunda relação de amor, mas ele é bom rapaz!
- Não é isso! É que…lembras-te de ontem me perguntares sobre a Anne e o Bill?
- Sim…
- Pois… Houve uma cena que eu não te contei… Como já te disse, a Anne sempre gostou do Bill, ainda quando éramos mais novos. Mas só depois do que aconteceu com o Georg é que o Bill começou a sentir algo pela Anne. Eles chegaram mesmo a andar durante uns meses. O que foi motivo de boato durante uns tempos, toda a gente sabia que a Anne gostava dele, e as pessoas começaram a dizer que o Bill só estava com a Anne por pena, por ter acontecido aquilo ao Georg. Especialmente por ter sido ele a provocar tudo aquilo, ainda que involuntariamente.
- Sério?! Essas cenas são do pior…
- Bem podes… principalmente quando se sabe que esses boatos não passam disso… meros boatos. O pior, é que isso chegou aos ouvidos do pai da Anne, o que fez com que ele decidisse que o melhor para a Anne, seria mudar de cidade. E isso… isso fez com que o Bill e a Anne fossem forçados a separar-se. O Bill ficou absolutamente destroçado!
- Fogo… nem imagino como é que ele ficou. Primeiro perde o amigo, e em seguida a namorada?!
- Pois… É que além de ela ter mudado de cidade, nós nunca mais soubemos mais nada dela. Não sabíamos como nem onde ela estava. Ao longo do tempo fomos perdendo a esperança de a voltarmos a ver. Desde que ela saiu da nossa cidade, Hamburg, Bill começou a desesperar. Tipo… ele ainda hoje diz que a Anne é a alma gémea dele!
- Não sabia! Pois… de facto, aquela constante troca de olhares entre eles diz tudo…
- Ya. Nós acabámos todos por desistir de procurar a Anne, começámos a tentar aceitar que nunca mais a iríamos voltar a ver. Agora, passados anos, por uma mera coincidência, voltamo-nos a encontrar. E, agora que o Bill voltou a encontrar a Anne, começou outra vez a bater mal! Acreditas que ele ainda ontem veio-me com uma conversa de que não sabia como tinha deixado a Anne escapar a anos atrás e de que isto tudo de a reencontrar era o destino e blablabla…
- Ou seja, ele está a ficar absolutamente apanhado pela Anne!
- … Outra vez!! – Completou Gustav.
Eu estava agora a ficar sem palavras. Se Bill começar mesmo a reeapaixonar-se pela Anne, isso significa que vai ser Jonathan quem vai estar no caminho de Bill. Já bastava a confusão em que Jonathan se tinha metido com o Tom… Agora com o Bill também?!
- Isso não é nada bom sinal Gustav… – Dizia preocupada.
- Mesmo… coitado do Bill. – Dizia Gustav com um ar bastante preocupado.
- Eu estou mais preocupada com o meu irmão! Eu acho que ele não sabe onde se está a meter…
- Mas olha… vai na volta e nós estamos mas é a inventar alta história. Pode ser que seja como disseste, pode ser que estejamos a tirar conclusões precipitadas. – Dizia Gustav.
De súbito, lembro-me de olhar para o relógio. Eram 21.50h. Sabia que havia qualquer coisa combinada àquela hora, apenas faltava-me saber o que era…21.50… hum… hum… O FILME! Aquilo da Anne e do Jonathan tinha definitivamente posto-me a bater mal.
- GUSTAV! – Berrei.
- O que foi?? – Perguntava assustado
- Olha as horas!
- São 21.50h – Disse com a maior das serenidades. – O que tem?
- O que tem?! Cinema diz-te alguma coisa?
Levantámo-nos da mesa, íamos agora, em passo acelerado, em direcção aos cinemas. Ainda de caminho, olhei uma vez mais para a mesa onde Jonathan e Anne estavam. Fiquei um pouco chocada com o que vi, no entanto, não era nada de que eu não estivesse à espera.

CAPÍTULO 18

Vi Anne a pegar na mão de Jonathan, e pelos olhares que trocavam, via-se perfeitamente que havia uma enorme cumplicidade entre ambos.
Ao entrarmos na sala de cinema, o filme ainda não tinha começado, estava ainda nos anúncios, estando a sala a meia luz. Já estávamos sentados nos nossos lugares a comentar o que eu tinha visto ainda à pouco, quando Gustav reconhece duas das pessoas que entram na sala:
- OLHA! É a Anne e o teu irmão! – Ao olhar, deparo-me com eles a subirem as escadas, procurando os seus lugares. - À que ter esperança… Eles podem ter vindo apenas para ver um filme e passarem uma noite agradável… – Dizia Gustav.
- E vêm ver este filme?! Por amor de Deus… só vem ver este filme quem… – Não terminei a frase. Completei-a apenas para mim mesma, não a verbalizando: «… anda no engate», Gustav tinha, obviamente, percebido que era isso que eu iria dizer. Ficámos os dois sem saber o que dizer, o constrangimento tomava agora posse de ambos. De súbito, as luzes apagaram-se para que o filme começasse, deixando a sala completamente às escuras. Dei graças a isso ter acontecido, poderia ser que a escuridão da sala conseguisse disfarçar o quão corada eu estava por ter dito aquilo, afinal de contas, também nós estávamos a ver aquele filme!
Ao longo de todo o filme, ambos tentávamos esquecer aquele “pequeno incidente”. Quando o filme acabou e as luzes voltaram a se acender, os meus olhos procuraram de imediato o Jonathan. Lá estava ele com a Anne. Notei que não havia contacto físico entre eles, nem mãos dadas, nem abraços… nada. Ao que fiquei bastante satisfeita de o constatar. Começava a torcer para que as coisas entre ele e a Anne não dessem certo. Eu não queria ver o meu irmão outra vez com problemas com os rapazes, principalmente agora que me estou a dar tão bem com o Gustav. Assim como todos os outros, claro, mas com o Gustav era diferente, ele era diferente, era especial… Não sei ao certo porque sinto isto, mas talvez seja pelo facto de me identificar tanto com ele.
- Achas que devíamos dizer-lhes alguma coisa? – Perguntou-me Gustav.
- Acho melhor não. Não sei bem qual seria a reacção deles.
- Pois…
- Não sei, especialmente qual vai ser a reacção do Jonathan ao saber que a Anne é vossa amiga… sabendo que o Jonathan ainda guarda um certo rancor de estimação pelo que se passou entre ele e o Tom… não sei mesmo…
- E… em relação ao facto de termos saído juntos? Como achas que ele reagiria se soubesse?
- Ele sabe. – Disse rapidamente.
- Sabe?! – Gustav parecia surpreendido.
- Sim… sabe.
- Nunca pensei… – Gustav parecia cada vez mais estupefacto. – Sempre pensei que ele reagisse mal, como ele, como disseste, guarda esse rancor todo pelo Tom, e por nós no geral… pensei que ele não gostasse que saísses connosco.
- Gostar, gostar… ele não gosta. Mas já falei com ele, e disse que faz-me bem sair com vocês. E que nestes últimos dias, tenho me sentido realmente feliz por ter saído contigo...QUER DIZER… Com vocês!! – Apressei-me. Quando olhei para o Gustav, para ver qual era a reacção dele face àquele “deslize”, reparei que ele estava com um sorriso malacioso.
– Achas graça?! – Perguntei fingindo-me irritada.
- Acho…!
- Cala-te!
- Acho-te uma piada quando ficas assim toda coradinha…
- Gustav! – Ameacei-o.
- O que foi?!
- Tu não me piques…
- Porquê? O que me fazes, vá?! Coras só para mim é? – Disse Gustav provocando-me.
- Agora abusaste! – Peguei no balde de pipocas e comecei a atirar-lhe com as pipocas para cima. Ao que ele me roubou o balde e começou também a atirar-me com pipocas. Quando consegui recuperar o balde, despejei-lhe para cima, literalmente todas as pipocas que estavam dentro do balde… parecíamos uns putos à guerra de pipocas em pleno cinema. Depois da minha vingança contra Gustav, esperámos que toda a gente saísse da sala de cinema, para que nem Anne, nem Jonathan nos vissem, o que parecia complicado, devido ao aparato que tínhamos gerado com todas aquelas pipocas a voarem pelos ares. Quando a sala já estava vazia, saímos dos cinemas. Em seguida, Gustav levou-me a casa.
Quando entrei em casa, tanto Sylvia como Michael já dormiam. Fui discretamente ao quarto de Jonathan, ao que não o vi lá, ainda não tinha chegado. Dirigi-me ao meu quarto e deitei-me, adormecendo de imediato.

tu escreves mm bem miuda.. more


BITTE!

obrigado pelos comments

CAPÍTULO 19

Na manhã seguinte acordei com a luz do sol a incidir sobre a minha vista, ao que puxei os cobertores até cobrirem a cabeça.
- Vá dorminhoca! Acorda…! – Ouvia Jonathan, enquanto que ele insistia em destapar-me.
- Mas o que queres?! – Perguntava ensonada.
- Está um dia excelente! Anda, levanta-te.
- Deixa-me dormir! – Dizia, lançando-lhe uma almofada.
- Anda lá fazer companhia ao teu irmãozinho enquanto ele toma o pequeno-almoço.
Estava agora a tentar levantar-me, no entanto, o sono era demasiadamente persuasivo, não parava de convidar-me a dormir mais uns minutinhos. Mas lá o Jonathan conseguiu fazer com que despertasse. Estava agora sentada na cama, toda desgrenhada.
- OLÁ! – Teimava o Jonathan a exclamar-me aquilo com a cara mais alegre que jamais vira nele.
- Olá… – Disse roucamente.
- Estás mesmo com sono maninha… – Constatou ele.
- Brilhante conclusão de facto… Como é que descobriste? – Ironizei. Não há definitivamente nada melhor do que acordar com a cara da pessoa de quem passaste a noite a fugir.
- Anda lá miúda!
- O menino está todo bem disposto, hein?!
- É… pode-se dizer que sim… – Dizia Jonathan tentando (mas sem sucesso) disfarçar a cara de puto feliz com que estava. Nem ele imaginava que eu sabia o porquê de toda aquela felicidade.
Passados alguns minutos, sempre a teimar em levantar-me, ele saiu (finalmente) do meu quarto, ao que aproveitei, agora que não o tinha ao meu lado a chatear-me, para estender-me mais um pouco na cama.

(Passados uns minutos)
- Kirsten! – Chamava-me Jonathan da cozinha.
- Hum… – Resmunguei, ainda na cama.
- Anda cá!
Lá me levantei. Quase que rastejando, dirigi-me à cozinha. Quando entrei, deparei-me quase que com um manjar. A mesa estava coberta de comida, era fruta, sandwishes, tostas, leite, sumos, cereais, etc. Acho que nunca tinha visto aquela mesa assim tão recheada para o pequeno-almoço. Perante um pequeno-almoço assim tão apelativo, não resisti em esfregar os olhos com ambas as mãos para verificar se tudo aquilo não passava de um mero sonho, ou se por outro lado, não era apenas uma manifestação do efeito da Anne no meu irmão.
- Então?! Estás à espera do quê para te sentar? – Dizia Jonathan.
Fi-lo, como menina bem mandada que sou, o que ele me mandou. Sentei-me calmamente na mesa, ainda surpreendida com o que Jonathan tinha preparado. Ao que ele se sentou na cadeira à minha frente.
- Então maninha… como vai a vida? – Perguntou-me Jonathan enquanto que abria uma carcaça ao meio.
- Então maninho… como vai a Anne? – Perguntei-lhe continuando, calmamente a despejar o leite na caneca, como se não tivesse perguntado nada de especial. Ao desviar o olhar para Jonathan, para ver qual tinha sido a sua reacção, deparo-me com ele todo engasgado e a tossir.
- Ah… Anne? Hum… qual Anne? – Perguntou tentando (ineficazmente) fazer-se de despercebido, adoptando agora a minha técnica: Continuou a barrar a manteiga na carcaça, como se não se tivesse passado nada.
- Então mano… porque não me falas mais sobre a Anne?
Jonathan estava agora com uma expressão diferente, já não conseguia manter aquela expressão de serenidade com que estava até agora. Demonstrava agora uma expressão bastante confusa, ele não sabia o que fazer, muito menos o que dizer, limitando-se apenas a gaguejar, enquanto procurava as palavras certas a pronunciar. No entanto a típica expressão de quem está apaixonado permanecia, apenas um pouco camuflada entre a de confusão, surpresa e até mesmo, choque.
- Como soubeste da Anne? – Perguntava, agora com uma expressão mais séria e serena.
- Eu estive lá ontem…
- Hun?! Estavas?
- Sim. Ontem fui ao centro, e encontrei-te lá com ela. Podias ter ao menos dito qualquer coisa… Escusava de ter apanhado uma surpresa daquelas!
- Pois, mas sabes que… – Ao que ele não acabou a frase, parou a meio como que se se tivesse lembrado de algo. - … Mas espera aí!! Como é que sabes o nome dela?! – Perguntava-me Jonathan, ansioso pela resposta.
- Eu já a conheço…
- Hun?! Como assim?
- Então… conheço-a, de conhecer…
- Isso é deveras esclarecedor de facto… – Ironizou.
- Epa… sabes que ela… tipo, ela…
- ELA?!
- Tipo…
- Fala porra! Já me estás a por nervoso!

Ahahaha....o Jonathan engasgou-se! xDD

Este capitulo está mesmo engraçado ^^

Maiz *

CAPÍTULO 20

Temia um pouco a reacção dele, mas mais tarde ou mais cedo ele iria descobrir…
- Ela é amiga de infância dos rapazes!
- Dos rapazes? – Perguntava Jonathan levantando o sobrolho.
- Sim…
- Mas quais rapazes?
- Lembras-te do Tom?
- DO TOM?!
- Sim… aquela cena do restaurante a uns tempos atrás e tal…
- Sim, claro que me lembro… – Dizia tentando disfarçar a raiva que ainda sentia dele.
- Então… Ela é amiga dele, assim como de todos os outros que estavam com o Tom.
- Hun?! – Jonathan parecia chocado.
- Na verdade… são amigos de infância…
- Eu… eu não sabia. – Jonathan parecia um pouco decepcionado, no entanto parecia não se importar muito com o facto de ela os conhecer.
- Então… o que achas?
- Ok.
- OK?! É só isso que tens a dizer?
- Que queres que te diga? Se é amiga, é amiga.
Agora quem estava chocada era eu. Tanta coisa de contar ou não contar a ele que ela dava-se com os rapazes, para depois ele reagir assim… com a maior naturalidade do mundo…
A reacção dele tinha sido tudo menos a que eu esperava. Por um lado, era sinal de que já não sentia aquele rancor todo pelo Tom… o que era positivo. Mas por outro lado, era também sinal de que se ele não se importa, significa que Jonathan está definitivamente disposto a lutar pela Anne, caso se apaixone por ela. E isso… assusta-me! A ideia de ver Jonathan e o Bill como ”rivais”, não me agradava particularmente muito. Por vezes lembrava-me do que tinha acontecido ao Georg. Se virmos bem… é exactamente o que está prestes a acontecer entre o meu irmão e o Bill… Bill gosta de uma rapariga, um outro rapaz gosta dessa mesma rapariga… como ela não se decide, são eles próprios que decidem. E depois, as coisas correm mal. É sempre assim, não há casos em que, em triângulos amorosos, ninguém saia magoado. E o meu medo é que aconteça ao meu irmão, o mesmo que aconteceu ao Georg. Eu sei, eu sei… eu sei que é um pensamento egoísta e estúpido até… mas por vezes ponho-me a pensar nisso… e arrepio-me cada vez que esse pensamento invade a minha mente.
- Mas diz-me… o que sentes pela Anne?
- Tipo… ela é uma amiga fixe. Este queijo é mesmo bom não é? – Dizia tentando fugir ao assunto.
- Jonathan… não é a falares no queijo que te safas de mim…
- Isso sei eu!
- Diz-me sinceramente… o que achas dela?
- Opa… eu acho-a a rapariga mais querida, simpática, gira, inteligente, divertida… – à medida que ele iria gastando todos os adjectivos que sabia… os olhos dele começavam a brilhar, e aquela cara de apaixonado voltava a sobressair. - … Carinhosa, linda. – Ao que o interrompi:
- Hey, Hey! Oki, já percebi, gostas mesmo da moça.
- Kirsten! Fogo… és sempre a mesma coisa! Eu não gosto dela, apenas acho-a diver… Prontos, acho-a o que te disse ainda agora…
- Sim, é melhor não começares outra vez a descreve-la, se não, não saímos daqui hoje!
- Mas… ela falou-te de mim… foi? – Perguntava-me com uma cara super querida, num misto de vergonha com curiosidade e timidez.
- Eu nem sei se ela sabe que és meu irmão! Mas está descansado que se ela disser alguma coisa, eu chibo-me todinha a ti tá? - Disse-lhe piscando o olho.
- Tá bem… tá bem…
- Mas… vocês não andam… pois não??
- Não. Mas quem sabe um dia…
Estava verdadeiramente feliz pelo Jonathan. Ainda não conhecia muito bem Anne, mas via que ela tinha a capacidade de fazer o meu irmão feliz, e sendo assim… achava que eles devessem ficar juntos. No entanto… tinha medo. Não queria ver o Jonathan no meio de um triângulo amoroso, isso nunca é bom.

LOL . Se fossemos pela descrição da Anne, nunca mais saiamos daqui! xDD .

Gosto desta fic. Poe Maiz ^^

aaai, desculpa a demora =$ ahah e obrigado por comentares :D és uma querida.
beijinho*


CAPÍTULO 21

Os dias foram passando, até que um mês passou. Eu cada vez mais, menos percebia a Anne. Ela parecia gostar verdadeiramente do Jonathan. Há certas coisas que apenas as pessoas de fora notam. Quando a Anne e o Jonathan estão juntos, sente-se de imediato um certo clima entre eles. Existe uma enorme atracção entre os dois. E os olhares comprometedores entre ambos, denunciam tudo o que eles não admitem. Em relação a Jonathan, não há dúvidas, ele está apaixonado por Anne. Mas depois… temos o Bill. A história entre Anne e Bill já era antiga, e trazia acorrentadas, tanto mágoas como saudades. Pelo que Gustav contou-me, Bill acha que Anne é o verdadeiro amor da vida dele, no entanto, o que se passou com o Georg, complica tudo. Bill sente-se culpado pela morte do irmão da pessoa que ama. Não sei o que isso é, pois nunca passei por uma experiência como essa, mas deve ser um sentimento absolutamente tenebroso. Quando eu junto-me com os rapazes e com a Anne, vejo que entre ela e os rapazes, a cumplicidade é imensa. Eles são como irmãos. No entanto, a cumplicidade que Anne mantém com Bill é diferente. Não sei explicar bem, acho que nem mesmo eles o sabem explicar. No entanto, há qualquer coisa de invisível que os une, e qualquer pessoa que esteja na mesma sala que eles, o nota. Entre eles o que existe não é uma simples amizade de longa data… acho que nem amor é, sinceramente, acho que chega a ultrapassa o amor. Chega a fazer impressão a tamanha ligação que existe entre ambos. Quando estão juntos, dá a sensação de que eles conseguem ler os pensamentos um do outro. Será que é essa a definição de alma gémea? Será que alma gémea é aquela pessoa que te compreende mais do que tu próprio te compreendes?!
Uma coisa ainda não sei… Não sei se Bill sabe da existência do “terceiro membro do triângulo amoroso” – Jonathan – e vice-versa. Começava a sentir que deveria falar com Anne. Não só como irmã de Jonathan, mas também como amiga de Bill, mas essencialmente, como amiga de Anne.
Certo dia, eu e Anne combinámos encontrarmo-nos para jantar fora. Acabámos por escolher o restaurante em que eu conheci os rapazes.
Lá estava eu, no sítio onde tudo começou. Já à um mês atrás… incrível como o tempo passa… Quando cheguei ao restaurante, Anne ainda não tinha chegado. Sentei-me na única mesa vaga, curiosamente, na mesma mesa onde os rapazes estavam sentados quando nos vimos pela primeira vez. Relembrava-me agora daquele dia, e da confusão que nós gerámos. Na verdade, nem sei como me deixaram entrar. Uns dias antes vinha eu, normalmente, vim almoçar aqui, quando fui barrada à entrada. Isto, devido ao facto de ter sido um dos membros que provocou todo aquele aparato de pratos e copos a voarem à tempos atrás.
De súbito, Anne entra no restaurante. Parecia desnorteada, não sabia onde eu estava, ao que eu levantei-me fazendo-lhe sinal para que me pudesse ver. Quando me avistou, partiu na minha direcção. Cumprimentámo-nos, em seguida, sentámo-nos e escolhemos o que quereríamos jantar.
Eu gostava da Anne. Era uma amiga cinco estrelas. Amiga… à uns tempos atrás era quase que impensável chamar alguém de amigo ou amiga. Mas a verdade é que desde que conhecera aquelas pessoas, o meu mundo mudou. Conheci quatro pessoas simplesmente espectaculares, sendo uma delas, particularmente especial. Gustav tem se revelado, ao longo dos tempos, alguém com quem poderia falar, desabafar, rir e até chorar. Sei que ele estará lá para o que for preciso. Por vezes penso que não mereço pessoas assim, muito menos tratá-las por amigos. Mas sabe bem… Sabe bem saber que há pessoas à nossa volta que nos vão apanhar caso escorreguemos… que estarão lá para ti, aconteça o que acontecer.

- Bem… Calculo que quiseste encontrar-te comigo para falarmos de alguma coisa em particular… – Dizia Anne.
- Não propriamente. Digamos que… mais ou menos. Eu já a algum tempo que queria ter um momento a sós contigo, assim… para falarmos e isso…
-Sim… mas calculo que queiras falar sobre o teu irmão…
- Tipo, como também deves calcular, o bem-estar do meu irmão preocupa-me. Assim como preocupo-me com o Bill, como amiga que sou dele. E, para além disso… preocupo-me, obviamente, também contigo!
- Pois… – Balbuciava Anne.
- Sinceramente, quis ter este jantar contigo, para que saibas que eu vou estar sempre aqui. E que, se quiseres, podes estar à vontade para desabafar. Calculo que estejas confusa, e digo-te desde já que, independentemente do que decidires, eu vou-te sempre apoiar!
- Obrigado Kirsten… mesmo… – Anne parecia comovida com as minhas palavras.
- Anne… posso dar-te a minha sincera opinião? – Ao que ela acenou afirmamente. – Eu acho estás dividida entre o Jonathan e o Bill. Acho que sentes um enorme carinho pelo meu irmão, no entanto o Bill… é o Bill…! Sei que entre vocês já houve um passado e é possível que tenhas saudades desses tempos, porém, estás insegura, não queres arriscar, pois tens medo de voltar a sofrer. Corrige-me se estiver errada…
- Não estás errada não. Estás estupidamente certa, na verdade… Só houve uma pequenina coisa em que falhaste. Eu não estou simplesmente confusa Kirsten… eu sinto-me absoluta e completamente perdida em relação ao que eu sinto! O teu irmão é, sem dúvida alguma um rapaz especial. É que é mesmo, chego a pensar que mão o mereço… Mas em relação ao Bill… eu nem sei o que dizer. Quando éramos mais novos, nós chegámos a andar, como sabes. E digo-te… foi a melhor coisa que me aconteceu até hoje. Não sei bem como ei de explicar, mas entre mim e o Bill existe qualquer coisa que não se vê, simplesmente sente-se. É como se… é como se ele soubesse exactamente o que eu estou a pensar, ou o que sinto, sem ser necessário trocarmos uma única palavra.
- Vocês já passaram por muita coisas que, muito provavelmente, nunca iram voltar a passar com mais ninguém!
- Sim, eu sei! Não sei se sabes, mas foi ele quem… – De súbito Anne baixou a cabeça. - … Ao Georg.
- Sim, sei…
- Pois… e muita das vezes, para não dizer todas, que estou com o Bill, sinto que a memória do meu irmão torna-se mais presente, mais forte! E depois, não é só a memória do Georg, com ela, vem o sofrimento, a mágoa, a raiva, o ódio, a revolta…

Lindooo !
Qero Maiz ^^
BzO =)

CAPÍTULO 22

- Depois ainda há a minha família. Ela basicamente não aceita o facto de eu e o Bill gostarmos um do outro. Já quando éramos mais novos, um dos motivos de os meus pais quererem mudar de cidade, foi para que eu me afastasse do Bill. Eles sabem que foi ele quem provocou toda aquela tragédia.
- Mas ele não o fez de propósito!
- Pois! Eu sei, tu sabes, e eles também o sabem! No entanto, não conseguem aceitar isso. Penso que eles precisam de culpar alguém pela morte do meu irmão para que a consigam aceitar. Sei que é um acto egoísta, mas compreendo-os até certo ponto. Mas o Bill já deu mais do que provas de que ele estava arrependido, e que estava disposto a fazer tudo, TUDO o que fosse necessário para que eles o perdoassem, ou pelo menos não o culpassem… percebes?
- Sim… percebo. Como é que o resto dos rapazes reagiu à morte do teu irmão?
- Nós éramos todos, um grupo muito unido. Quando ele morreu, foi como que se todos nós tivéssemos perdido um membro da nossa família. Mas principalmente o Gustav… – Ao que Anne fez uma pausa e começou a olhar-me de uma forma estranha. Acho que se apercebeu da cara de estúpida que eu estava a fazer. Se eu já estava com todas as atenções sobre o que a Anne estava a dizer, a partir do momento em que ela pronunciou o nome “Gustav”, já só tinha ouvidos para o que ela dizia. Estava absolutamente compenetrada nas palavras de Anne.
- Hum… continua… – Dizia, agora retomando a minha expressão normal.
- Bom… – Anne retomava agora o discurso, dissimulando um sorriso. – Foi Gustav quem reagiu pior, dos rapazes. – Dizia Anne, agora seriamente. – Ele e Georg eram mesmo muito próximos, ainda mais do que o resto dos rapazes. O Gustav ficou absolutamente transtornado quando o meu irmão morreu.
- Coitado…
- Kirsten…?
- Sim…
- Posso-te fazer uma pergunta?
- Hum… sim, claro. – Respondia, um pouco insegura, temia, de certa forma as palavras que iriam sair da boca de Anne.
- Bom, eu tenho reparado, desde que te conheci, que entre ti e o Gustav há qualquer coisa. – Dizia Anne com especial ênfase no “há”.
- Bem…eu, eu… – Estava mais do que atrapalhada. Aproveitei para beber um gole de água a ver se me acalmava um pouco.
- Gostas do Gustav, Kirsten? – Disse Anne muito rapidamente, ao que me engasguei.
- Bem… eu… Sinceramente não sei. Já o conheço a algum tempo, mas não sei… Admito que quando estou com ele, há alguma coisa que desperta em mim, não sei explicar bem… Há momentos em que, como tu e o Bill, ele sabe o que eu estou a sentir, mesmo sem trocarmos palavras, unicamente olhares.
- Tu gostas dele…
- Não sei! Já te disse… eu estou insegura… e confusa… Além disso, eu não sei se o que eu sinto por ele é recíproco, não sei se ele gosta de mim, Anne.
- Para estares a dizer isso, é porque gostas dele… mas ok. Kirsten, tu nunca saberás se ele gosta ou não de ti, se tu não lhe perguntares!
- Mas e se ele não gostar de mim?
- Mas… e se ele gostar?
- Muito sinceramente, se for esse o caso… não sei se vou ter coragem de arriscar uma relação com ele.
- Kirsten! Tu és uma rapariga confusa…
- Podes crer!!
Continuámos a falar ao longo de todo o jantar. E Anne… continuava a chamar-me uma rapariga confusa. E era verdade… em comparação a ela, a minha decisão era a coisa mais simples deste mundo. Passadas umas horas regressámos a casa.
Ao deitar-me, reflectia sobre a conversa que tinha tido com a Anne. Estávamos ambas estupidamente confusas. Se bem que no meu caso, sou eu própria quem está a inventar razões para o estar, pois não tenho motivos para estar assim tão confusa. Eu apenas tenho que saber se quero ou não ficar com o Gustav. E, se quiser, apenas tenho que falar com ele e esclarecer as coisas. No caso de Anne, era o irmão dela, ou melhor a memória que restava dele, que fazia com que ela tenha tantas dúvidas em relação a lutar com toda a gente e tentar de novo uma relação com o Bill. Ou se, por outro lado, começa tudo de novo com o Jonathan. Ela gostava do Jonathan, no entanto, era a Bill a quem o seu coração pertencia. Se ela decidir ficar com o Jonathan, as coisas vão ser bem mais fáceis, no entanto, sabia que se optasse por ele, Anne nunca iria amá-lo, o que poderia apenas originar a infelicidade de ambos. Foi com estes pensamentos com que adormeci.

Eu já estava a desconfiar ! Tu gostas do Gustav !
Esta fic está mesmo cute *.*
BzinhO =)

CAPÍTULO 23

No dia seguinte eu, os rapazes, e a Anne, combinámos jantar todos em casa deles, e irmos de seguida a um bar que tinha aberto recentemente.
Ao chegarmos ao bar, deparámo-nos com um ambiente bastante agradável. Sentámo-nos numa mesa ao canto da sala e pedimos as bebidas. Passados alguns minutos, Gustav, que estava ao meu lado, levanta-se, ao que o segui com o olhar. Coloca-se agora de pé, à minha frente.
- Gustav?
Ele estava agora a pousar a bebida na mesa, erguendo a mão na minha direcção e perguntou:
- A menina dança? – Ao que fui incapaz de negar. Dei-lhe a mão, dirigíamo-nos agora para a pista de dança. Já no meio da pista, a música começou a tocar. Era uma música calma, muito suave. Gustav olhou-me nos olhos. Colocava agora os meus braços sobre os seus ombros. Gustav estava com as suas mãos na minha cintura, acariciando-me a pele. Movimentávamo-nos suave e delicadamente ao som da música. Ficámos assim durante minutos, o tempo parecia voar. Comecei a acariciar suavemente o pescoço de Gustav, ao que ele volta a olhar-me nos olhos. Aqueles olhos castanhos, quase pretos tomavam posse de todos os meus pensamentos e actos. Os nossos movimentos foram lentamente abrandando até que, praticamente estáticos, olhávamo-nos intensamente nos olhos um do outro. As minhas mãos começavam agora a percorrer todo o corpo de Gustav, enquanto que as dele, ainda na minha cintura, provocavam em mim, uma estranha sensação de segurança. Os nossos lábios estavam, lentamente, a aproximarem-se. Começava a sentir a sua respiração na minha pele… Quando estávamos prestes a nos beijarmos, algo me impediu de o fazer. Desviei a cara.
- Desculpa Gustav… – Sussurrei-lhe ao ouvido. Gustav olhava-me agora com uma carinha de cachorrinho abandonado, ao que não estava a conseguir resistir.
- Desculpa eu… desculpa se precipitei as coisas.
- Não precipitaste nada. Eu quero-o.
- Queres? – Perguntava Gustav surpreso e ao mesmo tempo confuso.
- Quero… só estou um pouco insegura.
Voltei a colocar os meus braços sobre os ombros dele. Continuámos a dançar. A tenção entre nós os dois ainda se fazia sentir, no entanto, eu ainda não tinha a certeza do que haveria de fazer. Eu gostava do Gustav… mas havia qualquer coisa que fazia-me afastar dele...
Passado um tempo, eu e Gustav voltámos para a mesa onde estava o resto do pessoal. Via agora Anne e Bill, uma vez mais, entre carícias e segredos comprometedores. Sempre que os via assim, sentia-me um pouco mal, pois sabia que o meu irmão gostava de Anne. Sentia-me quase que a trair a confiança de Jonathan.
Depois de nos juntarmos à conversa, bebemos mais um pouco e depois voltamos para casa. Fui Gustav, uma vez mais, quem me levou a casa. Ao sair do carro, também Gustav saiu, acompanhando-me até à porta do meu prédio. Estávamos agora, outra vez frente a frente. Sentia-se um certo constrangimento entre ambos.
- Desculpa mais uma vez… – Dizia Gustav cabisbaixo.
- Pelo que aconteceu no bar? – Perguntei, ao que ele acenou afirmamente. – Não sei se te desculpe Gustav!
- Mas Kirsten! Desculpa! E prometo que… – Ao que não o deixei terminar a frase, colocando carinhosamente a minha mão sobre os seus lábios.
- Eu só vejo uma maneira de te desculpar… – Disse provocando-o.
Aproximei-me dele. Coloquei ambas as mãos em redor da sua nuca, aproximando-me cada vez mais.
- À sim?! Então diz-me lá qual é… – Dizia Gustav mordendo o lábio. Aquele gesto fez brotar em mim um desejo ainda maior do que eu sentia por ele. Eu queria, desejava, precisava de o beijar! Aproximávamo-nos mutuamente, até que os nossos lábios se tocaram. Foi um beijo lento e longo. Sentia agora o calor dos seus lábios a tocarem nos meus. Sentia os seus braços a abraçarem-me com força. Sentia o aroma do perfume dele a invadir o meu corpo… Nunca um beijo tinha significado tanto para mim.
Passados uns minutos, eu subi, despedindo-me de Gustav com um sorriso apaixonado. Ao entrar em casa, só pensava no Gustav e no beijo que tínhamos dado. Dirigi-me ao meu quarto. Despi a roupa que tinha vestida, ainda sentia o cheiro do Gustav nelas. Olhei para o relógio, já eram 06.45h. Deitei-me, adormecendo de imediato.

Fic linnddaaaa!!!! ^^

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Kapitulu mxm cuttee^^

Elex kissaram!!!...x'D

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BziitO***

Keruu ++++!!! :D